quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

CLANDESTINIDADE

Mulher em negro passeia pelo cais do porto
Porto de embarcações clandestinas
Olhar desatento
Cantarei poemas para tocar-lhe
Tão bela serena morena
Sob qualquer lua quase cheia
Rabisco garranchos
Aponto o horizonte distante
Se poderes mágicos eu tivesse...
Colocaria o amanhecer dentro de uma garrafa e lhe daria de presente
Felicidade é clandestina
No entanto ela deixa a sua marca
Assim como as ondas sobre a areia pálida da praia
Felicidade clandestina deixa sua presença
Deixa saudades...
Carinho
Mas este não clandestino

A melancolia de um menestrel
Tocador de poesias
Um saltimbanco atrapalhado
Que luta contra todos os moinhos de vento.

Didiu

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