
O silêncio em um labirinto
Ouvidos cegos não podem escutá-los
Olhos surdos não conseguem vê-los
O grito é a voz do silêncio
Que se perdeu num súbito encontro com a mais bela sensação de estar diante daquele
que por uma razão talvez metafísica revelasse-me o enigma de mais uma esfinge que ainda atormenta o homem
O homem encontra-se desprotegido
Sua armadura não lhe serve mais
Sua sabedoria caduca
Mal consegue caminhar, apesar do auxilio de sua velha e inseparável bengala
Herança de seu passado promissor.
Didiu 2006